sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estou pela metade, acho que é a melhor forma de expressar o que eu sinto.
Por um lado uma parte minha consegue se distrair, jogo vídeo-game, fico no PC, saio com amigos, mas quando paro pra pensar, e lembro-me de você, aquela dorzinha volta, como se alguém tivesse me anestesiado e arrancando metade do meu coração. A anestesia passou, e eu não sinto aquela lancinante, que dá e passa, sinto a dor que fica, incomoda, não me deixa dormir.
Aliás, dormir tem sido difícil, já que é a hora que a gente para pra refletir, até escrevendo eu lembro, quando você corrigia minha forma de escrever ‘’a gente’’. Duas semanas é muito sem você, mas pro nosso bem, vou ter que aguentar.
Que saudade daquele cheiro, não o perfume, mas aquele cheiro doce que você exala, saudade dos calafrios que eu sentia quando você encostava seus lábios nos meus de leve, saudade das nossas brincadeiras,  eu sempre me dava mal, acabava sobrando murro pra mim.
O engraçado é que tudo aquilo aconteceu hoje, e parece que tem tanto tempo, mas o desgraçado do relógio não deve estar contando direito, como ainda não chegou o tão esperado dia em que enfim meu martírio acabará, ou não.
Me resta é esperar, refletir, ouvir muita musica melosa, mas não vou mais chorar, porque a certeza de que isso vai ajudar está em mim. Mas é difícil viver pela metade, essa certeza não consegue preencher a parte que falta. Fico aqui sangrando só, escrevendo uma coisa que eu nem sei se você vai ler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário